quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Urupema Tempo e Memória – Rua Otávio Paulino Cruz

 

 


 

Projeto cultural idealizado e desenvolvido, voluntariamente, por Eleni Cássia Vieira e Carlos Solera.

Conta com parceria técnica do Blog Genealogia Serrana de Santa Catarina, com as renomadas pesquisadoras, escritoras, professoras Ismênia Ribeiro Schneider (i.m.), Cristiane Budde, Daniela Ribeiro Schneider e a importantíssima colaboração da comunidade de Urupema.

Visa resgatar a história de vida de pessoas que nomeiam as ruas de Urupema, e, que de alguma forma, contribuíram para o enriquecimento da cultura local.

 

Nesta edição apresentaremos diversos aspectos históricos da vida de Otávio Paulino Cruz, que dá nome à uma das ruas da cidade.

Contamos com a importante colaboração de suas netas Marilei e Roselei e da amiga Cláudia Pagani, da Prefeitura Municipal de Urupema.  

 

 

Otávio nasceu em 29 de julho, provavelmente no ano de 1897.

Em São Joaquim, trabalhava numa farmácia, onde aprendeu a fazer a manipulação dos remédios da época, tornando-se assim, algo similar a um farmacêutico ou boticário.

 

Mudou então, para a nascente vila de Sant’Anna em meados dos anos 1920 e aqui abriu a sua farmácia - Farmácia Cruz.

 

Pela capacidade e qualidade do trabalho que desenvolvia, passou a ser referenciado como o médico do local. Seus preparados para combater as doenças davam certo e salvou muitas vidas.


Farmácia Cruz – Otávio Cruz – Urupema

Acervo da família



Quando veio de São Joaquim, Otávio trouxe consigo uma menina, que a época se dizia, que ele havia pegado para criar. Chamava-se Anita Cruz e ele a tratava como filha.  

 

Anita Cruz

 Acervo família

 

Anita, mais tarde incorporou Souza ao seu nome, após casamento com Heráclides Pereira de Souza, este já nascido no distrito de Sant’Anna.


Foto em sua casa. A que está sentada na porta é Anita, minha mãe, diz Roselei, filha de Anita e Heraclides.

Acervo da família.



Na foto, Otávio, na janela, a observar Anita e as crianças, que talvez já fossem filhos e filhas dela.      

Otávio, depois ensinou a atividade farmacêutica ao seu genro Heraclides, que mais tarde foi para Florianópolis fazer o curso prático de Farmácia, onde se graduou em 08 de abril de 1957. E depois, realizou também, um excepcional e salutar trabalho na tão carente área médica daqueles tempos, em Urupema.

 

Através da união matrimonial de Anita com Heraclides, nasceram 06 “netos”, que perpetuaram o nome de Otávio como “avô”.  

Marilei

Roselei

Donizete

Nilo

Danilo

Otávio.

 

Também Isaura Cruz de Melo, outra filha do coração, que deu-lhe Marilene Cruz de Melo, como neta afetiva. 

Foi então que idealizou e ajudou a construir a Gruta para Nossa Senhora de Lourdes, local que ainda hoje guarda muita meditação religiosa, próxima a igreja Matriz. Homenagem a santa, pelo milagre conseguido na recuperação de moléstia de Marilene, a quem ele atendia com seus remédios, mas que já não faziam efeito para salvá-la. E conseguiu!

 

Imagem da Gruta para Nossa Senhora de Lourdes já construída e da

atual igreja Matriz, em tempos mais antigos. Acervo da família.



Homenagem de Otavio Cruz a N.S de Lourdes e ao povo de Urupema.

Placa de homenagem e imagem da santa, colocada no interior da gruta construída por ele, Otávio Cruz. 

Acervo – Urupema Tempo e Memória

 

Otávio era muito religioso. Organizava as procissões e grupos de fiéis para irem à igreja.

 


Terço de Natal, a meia noite, organizado por Otávio Cruz em dezembro de 1932. 

Acervo da família.



Além da área da saúde, Otávio desenvolvia inúmeras atividades sociais e culturais junto à comunidade de Urupema, sendo Presidente do Clube Social 03 de Maio, no biênio 1949/1950.







Auxiliava nas festividades do desfile para comemoração do dia Sete de Setembro e apresentações teatrais, como mostra esta imagem abaixo.

 

 

Apresentação teatral, provavelmente, no Clube 03 de Maio.

Acervo família.

 





Lei Nº 925 - “Dispõe sobre a Nomenclatura de Ruas do

Distrito de Urupema”. 

Lei sancionada em 04 de janeiro de 1977, por Joaquim Godinho dos Santos, Prefeito Municipal de São Joaquim, município do qual Urupema era Distrito, nominando diversas ruas e praça de Urupema, entre as quais, a rua com o nome de Rua Otávio Cruz.   

 

 

Valorosa figura comunitária, Otávio Paulino Cruz faleceu em Lages, deixando excelente descendência e lista de amigos, em Urupema, terra que adotou como sua.  

 

 

 

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Urupema Tempo e Memória – Localidade Senadinho

 


Projeto cultural idealizado e desenvolvido voluntariamente por Eleni Cássia Vieira e Carlos Solera. Conta com parceria técnica do Blog Genealogia Serrana de Santa Catarina, com as renomadas pesquisadoras, escritoras, professoras Ismênia Ribeiro Schneider (i.m.), Cristiane Budde, Daniela Ribeiro Schneider e a importantíssima colaboração da comunidade de Urupema. 

Visa resgatar a história de vida de pessoas que nomeiam as ruas de Urupema, e, que de alguma forma, contribuíram para o enriquecimento da cultura local. 


Nesta edição apresentaremos alguns aspectos históricos e culturais pesquisados, não sobre uma rua ou pessoa específica, mas sim, sobre a localidade chamada Senadinho. Que embora já integrada a zona urbana municipal, ainda é catalogada como território rural.     

Para isso contamos com a importante colaboração de diversas pessoas da comunidade, que nos repassaram dados sobre “o que ouviram falar”, ou através da fala de parentes ou conhecidos mais antigos. Os famosos... disk... isso, disk...aquilo... 

Agradecemos aos amigos, Savinho, Janete Stupp, sr. Deca e da. Ceci. 

Quem tiver outro entendimento ou conhecimento de fatos sobre a história do Senadinho, podem nos contatar para melhorarmos a página, em conjunto. 


Não há informações oficiais disponíveis sobre a data de fundação da localidade "Senadinho", em Urupema e nem sobre a origem da denominação lhe atribuída, pois o nome "Senadinho" não é mencionado em documentos do município, sobre sua história ou como e por que foi assim nominado. 

Acreditávamos que provavelmente seria um nome informal ou uma referência ao local em decorrência de algum fato específico, o que acabou se confirmando.   

Em pesquisas realizadas por nós dentro da oralidade cultural do município, levantamos o seguinte. 

O nome Senadinho teria sido dado (ou sugerido), talvez até por brincadeira, por Dimas Pinto de Arruda, antigo Intendente do distrito de Urupema, a época, subordinado ao município de São Joaquim.

Seria uma “referência” a um conhecido ponto cultural existente na Florianópolis de antigamente. 

Ele teria feito comparações sobre o funcionamento daquele espaço cultural da capital, com a localidade que nascia em Urupema, pelo comportamento social e amistoso que os moradores dali tinham entre si. Um local de amigos, em sintonia comum de convivência e mesmo, trabalho. 

E o nome pegou! 

Senadinho. 

 

Vejam a história. 

Senadinho foi um antigo e famoso bar localizado em Florianópolis. Conhecido por sua importância histórica e cultural na cidade, surgiu como o Café Ponto Chic em 1948. Em 1979, passou a ser chamado como, Senadinho, nome que fazia referência a uma confraria local e ao apelido de um frequentador assíduo, Alcides Hermógenes Ferreira, que se tornou conhecido como "senador”, devido à sua elegância. 


Como ponto de encontro, o Senadinho, de Florianópolis, foi um importante local de convívio social, onde cidadãos comuns e até mesmo figuras públicas, se reuniam para discutir política, futebol, aspectos culturais e outros assuntos do cotidiano da cidade.  


Já o Senadinho de Urupema, podemos entendê-lo, também, como um ponto de cultura local. 

 

Era uma região do distrito de Urupema que já começara a ser habitada bem antes dos anos 1980, quando algumas famílias ali se radicaram. 


Segundo informações, num dos terrenos havia um galpão que tinha um fogão, em volta dos qual se reuniam diversos moradores dali para tomar chimarrão, fazer um sapeco de pinhão, ou mesmo, comer uns tira gostos, principalmente no inverno, que era bem mais rigoroso que os dias atuais. 


No verão, ali se plantava milho de pipoca, entre outros produtos. Após colhido, além do chimarrão diário, a pipoca era servida comumente em peneiras, com um saboroso café, como contou-nos Janete Stupp, afirmando que seu pai Horacides assim fazia. 


O grupo funcionava como uma verdadeira confraria de amigos. Muitos serviços rurais eram realizados em forma conjunta, modo um “puxirão” (tipo, mutirão). Uma delas, a “vacinação” do gado ali existente.  


Como não havia a vacinação formal que temos hoje, o normal era derrubar a rês e aplicar “goela abaixo” uma mistura de sal + alho burro (alho existente ali até os dias atuais) + “cascadanta” (pó de casca de uma árvore natural da região). O animal engolia aquilo, estava “vacinado” e não ficava doente. Incrível, a natureza como ela é!

 

Também não havia trabalho formal, segundo o sr. Deca, ninguém ali tinha “carteira assinada”. Era comum o sr. Dimas emprestar algumas vacas para que eles pudessem tirar leite. O filho de Dimas, o Carlinhos, estava sempre junto com o Deca. Aí Dimas dizia a eles... vocês não trabalham, parecem “senadores”..... e ria. 


Aí tudo ia no sentido de ali ser um Senadinho. 

Em comum, também, o grupo de moradores locais fazia rezas, novenas e aniversários, sempre unidos e se visitando.  


Assim, a brincadeira de ali ser uma “confraria do Senadinho”, se consolidou e o nome titulou essa localidade de Urupema. 


Grato a todos, pela colaboração.  


      


terça-feira, 5 de agosto de 2025

Urupema Tempo e Memória – Rua Evaristo Pereira de Souza


Projeto cultural sobre Urupema, idealizado e desenvolvido voluntariamente por Eleni Cássia Vieira e Carlos Solera.

Conta com parceria técnica do Blog Genealogia Serrana de Santa Catarina, com as renomadas pesquisadoras, escritoras, professoras Ismênia Ribeiro Schneider (i.m.), Cristiane Budde, Daniela Ribeiro Schneider e a importantíssima colaboração da comunidade de Urupema.

Visa resgatar a história de vida de pessoas que nomeiam as ruas de Urupema, e, que de alguma forma, contribuíram para o enriquecimento da cultura local.

Nesta edição apresentaremos aspectos históricos da vida de Evaristo Pereira de Souza, que nomeia uma rua conhecida também, como, rua dos Coqueiros. Uma indicação popular para uma localidade da zona urbana de Urupema, onde ela se localiza.

Para levantamentos históricos e culturais contamos com a importante colaboração de sua neta, a sra. Sadir, o bisneto Paulo, e, de nossa amiga, ex-vereadora, vice e prefeita de Urupema, Arlita Terezinha de Souza Pagani.

 

 

Evaristo nasceu em 26 de outubro de 1875 e faleceu muito jovem, em 01 de outubro de 1932, com apenas 57 anos.

Construiu uma casa e foi o primeiro morador da localidade urbana conhecida hoje, como, Coqueiros, na então nascente vila de Sant’Anna, atualmente, Urupema.

Casou-se em 24 de julho de 1909, com Maria Benta Rodrigues, filha de Belizário Rodrigues de Souza e Clara Maria de Souza.

Geraram sete filhos:

Euclides –   14/10/1910;

Edmundo – 29/02/1912;

Elza –         24/11/1913;

Elisiário;

Erotides;

Ema –      24/02/1919;

Eulália.

 

No Coqueiros, aproveitando uma queda de água do rio Caronas, construiu uma Atafona. Ali moía milho, arroz e trigo, para a comunidade local e rural do povoado, o que era muito importante, por ser a única existente na vila.   

Foi criador de gado na região da Bossoroca, onde tinha um sítio, que após sua morte a família trocou por um outro, na localidade Quebra Dente/Cedro, que era mais perto da vila de Sant’Anna.  

Mais tarde, sua filha Ema, que foi mãe de dona Sadir, quem gentilmente nos auxiliou com informações familiares, e seu esposo Odilon Melo do Amarante, construíram também no Coqueiros, a casa que é considerada a mais antiga da cidade.

Isso deve ter sido por volta dos anos 1944 e 1946, pois a casa foi feita a época do nascimento de Aldori, filho mais velho do casal Odilon e Ema.

Os quartos dos filhos homens eram no sótão, para onde subiam por uma escada que saia da cozinha. As filhas mulheres ficavam nos quartos de baixo, sendo que elas tinham que passar pelo quarto dos pais para sair do aposento. Era o “sistema de vigilância”, comum na época..

Nos fundos do lote havia uma “patente” e no corpo da casa uma “sala de banho”, com uma espécie de banheira de madeira construída por Odilon, para a qual era necessário se levar água aquecida no fogão. No início dos anos 1980 já se instalou ali novos equipamentos sanitários, novas janelas, mas a casa continua a ser um belo exemplo arquitetônico da antiga Urupema.    

Entre os anos 2015 e 2018, o imóvel abrigou a primeira instalação da Casa da Cultura Ana Paula da Silva Souza, de Urupema.

     

 

Casa da Cultura Ana Paula da Silva Souza – 1ª. Instalação

     Rua Evaristo Pereira de Souza   Coqueiros – Urupema SC


Sobre a denominação de Coqueiros para essa localidade da cidade, encontramos duas referências, na oralidade de moradores locais.

Uma citação, diz, que ali residia nos tempos antigos, uma senhorinha, já de idade bem avançada, com sua família. Ela era conhecida como dona Coco. Assim, quando se referiam a ir até sua casa para visitarem a “família de dona Coco”, os moradores dali diziam.... “vamos lá (nos, ou, nas) Coqueiros”....

A relação com o nome Coqueiros poderia ser então com origem ao nome ou apelido da senhora, ou talvez, com a existência de alguma arvore do gênero coqueiro, ali plantada.

A outra referência foi nos contada por um antigo habitante de Coqueiros, que exerceu por anos, a função de tropeiro.

Disse nos que no caminho que deixava a vila em direção ao Morro do Campo Novo, pelo caminho da Cascata Que Congela, havia depois da casa de Evaristo um outro morador que tinha um galpão no terreno, que funcionava como se fosse um “bolicho” (pequena venda). Em volta do galpão havia algumas palmeiras ou coqueiros, plantados.  

Os tropeiros, quando saíam da vila indo a frente, diziam então para os que viriam atrás, para se encontrarem “nos Coqueiros”. Ali seria um parador de tropas.

Foram as explicações mais plausíveis que encontramos, para o nome da localidade. Coqueiros! 

terça-feira, 1 de julho de 2025

URUPEMA TEMPO E MEMÓRIA - Documentários sobre o Tropeirismo no Sul do Brasil

 

Dando continuidade ao Projeto cultural idealizado e desenvolvido, voluntariamente, por Eleni Cássia Vieira e Carlos Solera, hoje divulgamos dois documentários: "O Tropeirismo no Sul do Brasil - Legado na História, Cultura e Turismo" e "O caminho, a viola e o tropeiro".
O projeto conta com 
 parceria técnica do Blog Genealogia Serrana de Santa Catarina e a importantíssima colaboração da comunidade de Urupema. Visa resgatar a história de vida de pessoas que nomeiam as ruas de Urupema, e, de alguma forma, contribuíram para o enriquecimento da cultura local, além de outros aspectos históricos da região.


Confira os vídeos:


1. O Tropeirismo no Sul do Brasil - Legado na História, Cultura e Turismo:



https://www.youtube.com/watch?v=H5bxora68dY

 Carlos Solera, tem em seu currículo profundo conhecimento nas áreas da história, cultura e turismo. Pesquisador, escritor e consultor, foi membro titular por dez anos do Conselho Nacional de Turismo - Mtur.,  com participação ativa na implantação do seguimento do turismo rural no Brasil. Trás ao Canal Terra & Tradição uma síntese da importância histórica do ciclo do tropeirismo muar no sul do Brasil, o valoroso patrimônio cultural, a concepção de fomento e desenvolvimento do turismo.



2. O caminho, a viola e o tropeiro: 





https://www.youtube.com/watch?v=7WlJOVtHnAQ

O documentário “ O Caminho, A Viola e o Tropeiro ”, faz um esforço de junção desses três elementos, que fizeram por aproximadamente 250 anos durante o ciclo econômico do tropeirismo, a interiorização e sedimentação da cultura caipira desde o Rio Grande do Sul, até as Minas Gerais e mesmo aí sul da Bahia.



Agradecemos aos leitores e esperamos que aproveitem a dica para assistir e aprender mais sobre Tropeirismo no Sul do País.


Contato Carlos Solera: carlos_solera@hotmail.com

quarta-feira, 10 de abril de 2024

ISMÊNIA RIBEIRO SCHNEIDER

 

ISMÊNIA RIBEIRO SCHNEIDER, Dona Ismênia, ou simplesmente Menoka, como era conhecida carinhosamente pelos familiares e amigos, nos deixou em 08 de abril de 2024. Faleceu aos 89 anos, em Florianópolis, onde residia há muitos anos. Foi casada com Arno Leopoldo Schneider, com quem teve quatro filhos: Miriam, Simone, Guilherme e Daniela.

Ismênia se graduou em Letras pela UNIJUÍ (RS), com especialização em Língua Portuguesa e Literatura, e, ainda, fez uma especialização na mesma área pela Universidade de Passo Fundo (RS).

Nasceu em 30 de dezembro de 1934 e era natural de São Joaquim (SC), região da qual se orgulhava e a que dedicou grande parte de seus estudos, resgatando a história e a genealogia de famílias serranas. Sua linhagem ancestral está muito bem descrita em seu livro e blog, mas vale destacar que é Filha de Lydia Palma Ribeiro e de Enedino Baptista Ribeiro, de quem herdou o início das pesquisas de genealogia da região, tão admiradas e continuadas por Ismênia. O livro de Enedino “Gavião de Penacho: Memórias de um Serrano” é uma das primeiras referências sobre a genealogia serrana e uma deliciosa autobiografia da vida serrana no início do Século XX.

Os estudos genealógicos tornaram-se, assim, a paixão de Menoka, que passava dias lendo e buscando novas informações, em diferentes fontes, como no Museu do Judiciário Catarinense, em paróquias e cartórios, em sites de genealogia. Divertia-se descobrindo as ligações entre as diferentes famílias e compartilhando as descobertas com outros pesquisadores e interessados na área.

Como resultado de seus estudos e do seu desejo de compartilhar suas descobertas, Ismênia criou este Blog em 2010, o “GENEALOGIA SERRANA DE SANTA CATARINA”, que se tornou uma referência importante para a genealogia desta região catarinense. Em 2013, publicou o livro “O VOO DAS CURUCACAS: ESTUDO GENEALÓGICO DE FAMÍLIAS SERRANAS DE SANTA CATARINA”, que está disponível para ser comprado pela Livraria Livros e Livros e na Livraria Latinas, ambas em Florianópolis.  

Ela foi uma sócia fundadora e benemérita do Instituto de Genealogia de Santa Catarina (INGESC) e uma sócia correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Lages-SC (IHGSC). Também contribuiu com artigos em jornais e revistas sobre a genealogia serrana de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Ismênia, portanto, nos deixou um grande legado. Suas publicações se tornaram uma referência para pesquisadores, historiadores e genealogistas, e, este blog continuará aberto e disponível para os interessados no tema.

Além de uma excelente pesquisadora, professora e escritora, Menoka sempre permanecerá em nossos corações, como um exemplo de mulher, à frente de seu tempo. O amor dedicado ao seu companheiro Arno, assim como enquanto mãe, avó, bisavó e amiga serão inesquecíveis e um exemplo de vida. Quem conviveu com ela, sempre se lembrará de suas palavras doces, seu abraço carinhoso e seus convites para um bom cafezinho da tarde.


Ismênia Ribeiro Schneider.

Casamento de Ismênia e Arno Leopoldo Schneider, em 1955.


Casamento de Enedino Bastista Ribeiro Filho e Marli Santos Ribeiro, quando toda a família de Enedino e Lydia estavam presentes (1963).


Ismênia, Arno, filhos e netos.

Ismênia e familiares na cruz de Inholo.

Ismênia e Arno em viagem.


Arno e Ismênia, em 2011, aniversário de 80 anos do Arno.


Grayce, Carina, Felipe, Arno, Ismênia, Jorge e André no aniversário de 80 anos do Arno (2011).



Ismênia realizando suas pesquisas genealógicas.